2 horas da manhã do dia 7 de novembro de 2013
Confesso que fiquei emocionado
Quando vi Maíra trazida pelo pai
Auxiliadora, Décio a lagrima cai
E eu avô coruja, tenso ao lado.
Tales, Denise, Isabel, alguém acena
Manu, Juliana vibram severamente
E a natureza rindo, sabiamente
Mostrando
a áurea da filha de Milena.
Ser pai é muito bom. No entanto, ser avô parece-me mais do que isso. Esta razão talvez seja fruto do nosso próprio amadurecimento, a sensação de que tudo deu certo. Ser o avô de Maíra é ser literalmente pai pela segunda vez. Para Maíra deixo o seguinte recado: Maíra, desde quando Milena anunciou a sua chegada que eu já imaginava a sua feição a sua alegria e conseguintemente a sua simpatia, dito e feito, nascestes parecendo sertaneja, forte e rígida. Desejo e acredito que você saberá ser humana, simples e decidida. Espero que o tempo permita ... gostaria de vê-la brincando e contando estorinhas .... Gostaria de recebê-la de férias na Paraíba e ouvir você afirmando: esse Brasil tem jeito estamos lutando pelo mundo mais justo e mais fraterno. Talvez falássemos até de poesia... muito embora você preferisse Mario Quintana.
Abraços
José Tavares de Sousa
Apesar de meu olhar ver poesia em tudo...Ou quase tudo... Não se engana quando ela acontece, de verdade...
ResponderExcluirEis, aqui um poeta...E dos bons...Pois tira do coração, as palavras que muitos só encontram em grandes textos... Não que suas fontes não sejam profundas e de águas límpidas...Mas a fluidez da sua escrita vem de um lugar que conheço bem... Ser avô, como ser avó, é descobrir o lado mais poético da vida...
Parabéns!