I
Que o punho era uma trança.
Depois comprei uma rede
De varandas que balança.
Hoje eu prefiro a fianga
Pra voltar a ser criança.
II
Nasci sem ter esperança
Numa pequena casinha
De
apenas um vão coberto
Com
quarto, sala e cozinha.
E
uma parede separando
Os
lamentos da vizinha.