domingo, 9 de outubro de 2011

Joaõ Paraibano participa da cantoria dos Araçás

Joaõ Paraibano disse:

"Me lembro da minha mãe
Dentro do quarto inquieta

Passando o dedo com papa

Nessa boca analfabeta
Sem saber que um dedo rude

Tava criando um poeta"
Outro verso de João Paraibano:

"Toda a noite quando deito
Um pesadelo me abraça
Meu cabelo que era preto
Está da cor de fumaça
Ficou branco após os trinta
Eu não quis gastar com tinta
O tempo pintou de graça"

sábado, 24 de setembro de 2011

Romário pede mote na cantoria dos Araçás

Romário, Administrador e corretor de imóveis, esteve na cantoria e solicitou um o seguinte mote:

Minha bomba de puxar água

Está diferente de mais.

Mozim:

No tempo que eu era moço

O meu kit de irrigação

Era de tanta perfeição

Que irrigava carne e osso

Veia fina e couro grosso

E as vias tangenciais

Hoje diferença faz

O líquido não mais deságua

Minha bomba de puxar água

Está diferente de mais.

Deozim continuou

Só se for a do senhor

A minha é uma beleza

O liquido tem correnteza

Basta é liga o motor

Irriga com tanto fervor

Que jorra pelos canais

Nos momentos especiais

Não tem lamento nem magoa

Minha bomba de puxar água

Está diferente de mais

Amador esteve na cantoria dos Araçás

Antonio Amador, engenheiro, professor Universitário e poeta extraordinário, pediu um assunto bíblia para sextilhas: Crucificação de Jesus.

Mozim Iniciou:
Sei que Pôncio Pilatos
Um romano endiabrado
Foi amigo de Herodes
Jesus foi crucificado.
Mas depois se arrependeu
Para pagar seu pecado.

Deozim continuou:
Pilatos cabra safado
Foi fraco de fazer dó
Lavou as mãos, e os pés
Perna, braço e mocotó
Não Lavou o corpo inteiro
Por faltar Sabão em pó.

Nivaldo Amador na Cantoria dos Araças

Nivaldo Amador, poeta, economista e político de conceituada capacidade intelectual na região sertaneja pediu o seguinte a Assunto para sextilhas: Santo protetor

Mozim Iniciou:
O santo que me protege
É de ferro, bronze e aço
Reza de noite e de dia
E nunca sente cansaço
Ajoelha-se e se levanta
Não sofre dor de espinhaço.

Deozim continuou:
Pois o meu é um fracasso
Velho fraco e dormi oco
Reza uma vez por semana
Que pra santo é muito pouco
Vive a vida na moleza
E eu passando sufoco.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Prof. Tavares participa da cantoria dos Araçás

Às vezes fico pensando

Que sou mesmo incompetente.

Faça muitas coisas boas

As quais me deixam contente

Mas, também faço besteira

Que dói no meu consciente.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mozim e Deozim abrindo a cantoria nos Araçás.

Mozim e Deozim nascidos no sítio Baixio do Gila no município de São João do Rio do Peixe participaram da Cantoria nos Araçás. Abrindo a cantoria

Mozim Iniciou:

Hoje aqui nos Araçás

O dia tem cor de lousa

A morte levou Corinta

Depois levou Zé de Sousa.

A morte é muito ingrata

Leva marido e esposa

Deozim continuou

Sei que a morte sempre ousa

Matar quem a gente quer bem

Mas, no dia em que DEUS

Levar a morte também

Ai a morte vai ver

O valor que a vida tem.

Antonio Amador Ribeiro Dias presente na cantoria solicitou o seguinte assunto para sextilhas: Meu sertão de Antigamente.

Mozim Iniciou:

Eu acho que o meu sertão

Não é o de antigamente

Que filho obedecia a pai

A mãe ao avó ao parente

E as drogas que existiam

Eram café e aguardente.

Deozim continuou

Hoje é muito diferente

Do sertão que fui nascido

É filho matando o pai

É pai sendo bandido

É fêmea atrás de mulher

È homem atrás de marido.

Nato de Zé Domingos presente na cantoria conversando a respeito de uma briga de peixeira, na qual um cidadão perdeu a banda do intestino e um pedaço do coração e escapou, parece ser milagre Nato replicou. Geraldo de Antonio Timóteo disse, Jesus ressuscitou esse homem

Mozim pegou o assunto e Iniciou:

Jesus ressuscita morto

Conforme a bíblia confessa

Eu ia morrendo de graça

Mas, Jesus chegou depressa

Botou a mão e eu escapei

Depois paguei a promessa

Deozim continuou

Que estória de promessa

Você não entende o xadrez?

Jesus só lhe deixou vivo

Por levar de outra vez

Pra você se arrepender

Das besteiradas que fez.

Assunto: Santo protetor

Mozim Iniciou:

O santo que me protege

É de ferro, bronze e aço

Reza de noite e de dia

E nunca sente cansaço

Ajoelha-se e se levanta

E não tem dor de espinhaço.

Deozim continuou

Pois o meu é um fracasso

Velho fraco e dormi oco

Reza uma vez por semana

Que pra santo é muito pouco

Vive a vida na moleza

E eu passando sufoco.

Assunto: bíblia

Mozim Iniciou:

Sei que Pôncio Pilatos

Um romano endiabrado

Foi amigo de Herodes

Jesus foi crucificado.

Mas depois suicidou-se

Para pagar seu pecado

Pilatos cabra safado

Foi fraco de fazer dó

Lavou as mãos, e os pés

Perna, braço e mocotó

Não Lavou o corpo inteiro

Por faltar Sabão em pó

Assunto: Tempo atual

Mozim Iniciou:

M- Para se livrar dos males

Tem que ser mais Perspicaz

Lutar por dignidade

Por métodos racionais

Já que a caixa de Pandora

Nem todo o mundo Faz

Deozim continuou

Precisa mesmo é ter gás

Pra botar no candeeiro

Pra que ter dignidade

Se que vale é ter dinheiro

Quem não sabe fazer caixa

Não dá pra ser carpinteiro

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cindoval e Mará presentes na cantoria dos Araçás

O professor Cindoval Morais juntamente com o professor Mará chegaram na cantoria dos Araçás o primeiro recitou uma poesia de Carlos Drummond de Andrade.

'Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor!

Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e
mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci. Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.

Deixaste em meu corpo e no lençol, provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar.
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti,

Pernilongo, Filho da Puta!'